A pesquisa sobre a doença de Alzheimer concentra-se na compreensão das causas, mecanismos e tratamentos desta doença neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, caracterizada por perda progressiva de memória, pensamento, orientação e função cognitiva prejudicados. As principais alterações patológicas no cérebro incluem a deposição de placas beta-amilóides e emaranhados neurofibrilares de proteína tau. A pesquisa atual sobre Alzheimer concentra-se nas seguintes áreas. Genética: Os pesquisadores estão identificando genes que podem aumentar o risco de desenvolver a doença. O gene APOE, especialmente a sua variante APOE4, desempenha um papel particular, associado ao aumento da suscetibilidade à doença.
Mecanismos moleculares: Compreender os processos que levam à acumulação da proteína beta-amilóide e tau e o seu impacto na função neuronal é crucial para o desenvolvimento de novas terapias. Tratamento: As terapias atuais concentram-se principalmente no alívio dos sintomas, mas estão em andamento ensaios clínicos de medicamentos para retardar a progressão da doença. Anticorpos monoclonais estão sendo testados para remover depósitos amilóides do cérebro. Um dos compostos naturais em estudo é a curcumina, princípio ativo da cúrcuma, conhecida por suas propriedades antiinflamatórias e antioxidantes.
A curcumina tem o potencial de inibir processos neurodegenerativos, reduzindo a inflamação e reduzindo o acúmulo de beta amilóide. No entanto, um dos desafios na sua utilização é a sua baixa biodisponibilidade, o que leva à investigação das suas formas, como a curcumina com maior biodisponibilidade (por exemplo, na forma de nanopartículas). Os resultados iniciais são promissores, embora sejam necessários mais ensaios clínicos em grande escala. O campo da investigação da doença de Alzheimer está a desenvolver-se rapidamente e a descoberta de terapias eficazes continua a ser um dos maiores desafios da medicina moderna.