O cancro é um dos mais graves desafios de saúde do mundo moderno. A sua patogénese é muito complexa e inclui mutações genéticas, alterações epigenéticas e interações com o microambiente. Por esta razão, o tratamento eficaz requer uma abordagem holística. Os métodos tradicionais como a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia são amplamente utilizados, mas cada vez mais doentes e médicos recorrem a métodos não convencionais que podem apoiar a terapêutica oncológica.
Entre estes métodos estão as terapias baseadas na fitoterapia, que são muito populares. Alguns estudos sugerem que extratos de plantas como o açafrão (compostos de curcumina) ou o chá verde (catequinas) podem ter efeitos anticancerígenos, apoiando o tratamento tradicional. No entanto, é importante relembrar as interações destas substâncias com os medicamentos e as reações individuais dos doentes.
Outra área são as terapias biológicas, incluindo a imunoterapia, que utiliza os mecanismos de defesa do organismo para combater o cancro. Novas abordagens, como o uso de vírus oncolíticos, apresentam resultados promissores na eliminação de células cancerígenas, mas ainda estão em fase de investigação.
É ainda de destacar a terapia psicológica e o apoio psicossocial, que desempenham um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida dos doentes. Técnicas como a meditação, o ioga ou a arte-terapia podem reduzir o stress e apoiar a saúde mental, o que é importante no processo de tratamento.
No contexto dos métodos não convencionais, uma abordagem interdisciplinar e a cooperação com os médicos são fundamentais para minimizar o risco e maximizar os benefícios das várias formas de terapia. Esta é a única forma de apoiar eficazmente os doentes na luta contra o cancro.